Esta é a terceira edição do evento, que acontece quatro vezes por ano. Donos aproveitam oportunidade para trocar experiências.
Por G1 Amazonas em 05/10/2013
Uma exposição de cães de raça reuniu um público estimado em cerca de 3 mil pessoas, na tarde deste sábado (5), em Manaus. O evento, realizado no Centro Social Urbano do bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul, contou com a participação de 90 animais vindos de vários estados. Além de competidores e jurados, dezenas de donos de cães compareceram ao evento para compartilhar experiências com outros criadores.
Esta é a terceira edição do evento, que acontece quatro vezes por ano, contou o diretor técnico da Amazonas Kennel Club, Marcos Túlio Cavalcante. “Há competidores de vários estados, como Belém, Boa Vista e Goiânia”, disse. “Os cães são avaliados por raça e então escolhidos por grupos – pastoreio, de guarda, etc. – , daí, ao final da competição são premiados os cinco melhores, que ganham pontos para o ranking nacional”, afirma.
O empresário Marcelo Figueiredo, de 40 anos, trabalha no ramo de pet shop e trouxe dois cães da raça dog alemão para o evento, Barão e Maximus. Quem passava pelo local ficava impressionado com o tamanho dos bichos. “Um tem oito anos e o outro seis meses. São cães muito imponentes e que causam temor em alguns, mas são muito carinhosos e não são nada agressivos”, afirmou. “São cães caros, precisam de espaço e comem bastante, além disso, custam cerca de 5 mil reais. Isso é um hobbie como qualquer outro, não se discute”, destacou.
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Além disso, Marcelo distribuiu, durante o evento, um sorvete especial para cães. “Nossa cidade é quente e é um ótimo mimo para os cães. Eles são criados como membros da família e merecem este tipo de tratamento”, lembra. “Além disso, é um produto especial pois conta com baixa lactose, não tem gordura trans e também é sem açúcar”, ressaltou.
Figueiredo destacou a importância do evento para os criadores de cães. “Manaus tem muita força para eventos com animais. Acontecem poucos, mas sempre reúnem um número grande de pessoas, é um público que tem um grande carinho por animais. Nós acabamos conhecendo outros donos e virando amigos destas pessoas”, frisou.
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Já o estudante de engenharia, Gabriel Monte Paiva, de 20 anos, cria, junto da mãe do irmão de 14 anos, a cadelinha Analu, da raça pug. “É um cão de pequeno porte e que não dá muito trabalho. Optamos por ela, pois vivemos em apartamento e não temos muito espaço”, contou. “Temos que ter vários cuidados especiais com ela. Ela fica desidratada muito rápido e também se cansa rapidamente. Também não pode ficar no ar-condicionado por muito tempo, pois tem problemas respiratórios.”, lembra. “No final, vale muito a pena. Temos ela há seis meses e é mais uma membra da família”.
O grupo Gaviam da Amazônia é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo ajudar em buscas e salvamentos com o auxílio de cães. A presidente do Gaviam, Suzi Arruda, falou ao G1 sobre as atividades do grupo. “Somos 19 voluntários diretos e temos outras carreiras paralelas. Trabalhamos com cães da raça rastreador brasileiro, que tem um faro muito apurado.”, frisou. Ela falou das experiências que têm com o grupo. “Geralmente somos acionados pela polícia ou bombeiros para ajudar na busca de pessoas na selva, mas também fazemos treinamento para ajudar a encontrar pessoas em estruturas colapsadas, por exemplo”, destaca.
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Apoio na divulgação
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