Cachorros que passeiam na praia podem trazer problemas à saúde tanto para o dono e veranistas quanto para os próprios mascotes. O proprietário que costuma levar cães nestes locais está sujeito à multa de R$ 250,00 a R$ 1.250,00 conforme a lei municipal nº 1298/06, que proíbe a presença de cachorros nas praias de Caraguá.
A areia contaminada com fezes de cães pode transmitir ao homem a Ancylostoma ou larva migrans cutânea, ou Bicho geográfico, como é mais conhecido. Os banhistas ficam suscetíveis ainda a outras doenças de pele como: micoses, larvas migrans visceral, toxoplasmose e outras. Os animais também podem contrair vírus, bactérias, verminoses, sarnas, carrapatos, pulgas, alergias e até serem agredidos por outros animais e pessoas. Também podem ocorrer queimaduras na pele do animal, que corre o risco de ficar com insolação.
Nas praias de Caraguá, seis equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), compostas por seis fiscais da unidade e sete agentes de Zoonoses, já abordaram 630 pessoas nas praias do município com panfletos informativos que falam sobre a proibição de cachorros no local e cuidados que devem ser redobrados em relação à dengue.
O coordenador do CCZ, Guilherme Garrido, afirma que com esta abordagem educativa, até o momento, não foi necessária nenhuma autuação por este tipo de infração. “O dono que estiver com animal na praia será orientado sobre os riscos. Caso apresente resistência, será aplicada a multa. O animal pode ser apreendido e para resgatá-lo será necessário comprovar que é o proprietário, pagar a multa, a taxa de recolhimento, a permanência do animal no abrigo e o microchip”, disse.
Garrido afirma ainda que para melhor cuidar dos mascotes, os moradores ou turistas podem comparecer ao CCZ para microchipá-los e facilitar sua localização em caso de perda. Com o microchip, o animal poderá ser resgatado e identificado com mais facilidade e retirado pelo dono no local.
Preserve a sua saúde e cuide do bem estar do seu cão.
